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Conflito de gerações

O choque de gerações é um dos principais problemas enfrentados na adolescência e, muitas vezes, acaba causando conflitos em casa e na escola.

A diferença de interesses e culturas é um dos pontos chaves que podem causar desentendimentos, e muitas vezes os pais não sabem como contornar determinadas situações. Saber ao certo qual é o seu papel na educação dos filhos e netos pode ser um desafio na vida de muitas famílias.

A adolescência é, geralmente, uma fase complicada para todos, tanto do próprio jovem quanto das pessoas que o rodeiam. Segundo a psicoterapeuta Olga Tessari, para conviver bem com um adolescente, é importante que o bom relacionamento venha desde cedo.

“Ele está em fase de construção da sua própria identidade e, para isso, precisa quebrar os paradigmas, se despir dos valores que adquiriu até então. Valores esses que os pais passaram a ele. Para pais e avôs terem uma boa relação com um adolescente precisam criar esse contato positivo desde cedo. Uma relação gostosa na infância continua ao longo das outras fases da vida”, explica ela.

Conflitos entre as gerações ocorrem. Afinal, os tempos mudaram os costumes e a forma de educar também.

Na hora de educar ainda existe uma palavrinha que os jovens demonstram certa dificuldade para compreender: limite. As regras não devem apenas ser impostas, mas explicadas.

“A relação bem construída com o jovem coloca a necessidade de imposição de barreiras na adolescência de lado. Ele vai entender o que deve ou não fazer, o que seus responsáveis aprovam e desaprovam”, esclarece a psicóloga.

A diferença de idades pode ser um problema no convívio entre os mais jovens e mais velhos, mas pode também ser a solução. “A maturidade dá mais paciência, compreensão, entendimento. O pai jovem muitas vezes se projeta no filho e isso gera uma série de conflitos. Há exceções, mas, geralmente, quando o pai já é mais maduro, consegue entender melhor os experimentos da adolescência”, finaliza a psicóloga Olga Tessari.

Por isso, é importante que a família entenda as atitudes dos jovens. Lembre-se que você já foi um. Mas, se achar que o seu filho realmente está exagerando, não deixe de conversar com ele sobre o que não está lhe agradando. É sempre melhor conversar.

Conflitos sempre vão existir. Mas quando não há ponderação e disposição das partes envolvidas em achar uma solução efetiva para o problema, as consequências podem ser muito ruins.
De acordo com Belinda Hopkins, diretora e instrutora do instituto britânico Transforming Conflict, na medida em que os conflitos são melhores administrados, os relacionamentos – envolvendo pais, filhos, colegas de escola e professores – tendem  a se fortalecer, melhorando inclusive as condições para o aprendizado.

Afinal, uma pessoa mais segura e feliz, livre de situações de estresse ou de medo, tem mais condições de se concentrar e absorver informações. Um ambiente mais harmonioso, tanto em casa como na escola, também torna as crianças e os adolescentes mais entusiasmados, motivados e engajados.

 

Fontes:
Educar para crescer
Ajuda emocional

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